TRANSTORNO DO PÂNICO

Por Eduardo Rocha

O transtorno do pânico (TP) caracteriza-se pela presença de ataques repentinos de ansiedade, seguidos de sintomas físicos e afetivos, medo de sofrer um novo ataque e evitação de eventos ou situações em que os ataques de pânico ocorreram. O curso do TP tende a ser crônico na maioria dos pacientes, e está associado a uma qualidade de vida reduzida e funcionamento psicossocial prejudicado.

 

Uma pessoa pode vivenciar os sintomas do pânico até mesmo quando está relaxada ou se divertindo. Geralmente, as crises duram de 10 a 20 minutos (mas podem variar bastante) e seus indicativos são sensação de desespero, medo intenso e diversos sintomas físicos, como:

 

  • dormência ou formigamento no rosto, mãos ou pés
  • sudorese
  • tremores no corpo
  • palpitações e taquicardia
  • falta de ar
  • hiperventilação
  • calafrios ou ondas de calor
  • dores no peito, na cabeça ou na barriga
  • tontura e sensação de desmaio

 

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) para TP é uma alternativa terapêutica que possui boa resposta de curto e de longo prazos tanto para os sintomas nucleares do pânico quanto para os sintomas residuais e geralmente persistentes de ansiedade antecipatória, evitação fóbica e agorafobia.

 

Os estudos confirmaram que a TCC pode alterar o curso do TP não só para prevenir recaídas, mas também porque ela prolonga o intervalo entre elas.

 

A terapia vai trabalhar com técnicas cognitivas para interpretar de maneira mais funcional os sintomas. Além disso, a pessoa aprende a lidar com a ansiedade por meio de várias estratégias mediadas pelo psicólogo. As técnicas fisiológicas ensinarão aos pacientes alguns exercícios que contrapõem a ansiedade e geram melhora.

 

Por sua vez, as intervenções comportamentais ajudam a pessoa a desenvolver estratégias para retomar sua rotina normalmente havendo assim melhora nas condições de comorbidade e qualidade de vida.

 

Se você está encontrando dificuldades para lidar com estas e/ou outras condições, não hesite em buscar por ajuda.

 

É sempre importante lembrar: este conteúdo não substitui uma avaliação com psicólogo e/ou psiquiatra, não substituindo assim o processo terapêutico.

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